Enclavado em uma serranía litoral da comarca da Plana Alta, paralela à costa é um dos lugares mais singulares da província de Castellón.


O Parque Natural do Desert de lhes Palmes está situado na província de Castellón e ocupa parte de cinco termo municipais: Benicassim, Cabanes, A Pobla Tornesa, Borriol e Castelló da Plana.
Está enclavado em uma serranía litoral da comarca da Plana Alta, paralela à costa, com abundantes cristas e roquedos.
Sua localização geográfica, converte-o em um lugar especial onde os habitantes dos diferentes municípios vêm a diário a desfrutar das riquezas históricas, naturais e paisajísticas que convidam a observar, caminhar e escutar todos os valores que este espaço natural esconde.
Por todo isso, no ano 1989 entrou a fazer parte da rede de espaços naturais da Comunidade Valenciana. A superfície protegida ocupa um total de 3.200 tem., atingindo sua cota máxima no bico do Bartolo com 729 m.
Seu vulnerabilidad ambiental é visível devido aos últimos incêndios ocorridos nos anos 1985 e 1992, que têm deixado com isso uma mostra de bosque e matorral em processo de regeneração. Na actualidade pode-se apreciar uma boa recuperação da coberta vegetal.
Pode-se chegar ao Centro de Informação, do Lugar Natural do Desert de lhes Palmes (no km 8 da CV-147), desde vários pontos:
Na estrada N-340, em direcção a Barcelona, uma vez passado Castellón e dantes de atingir a localidade de Benicàssim, apanha-se a estrada CV-147 que decorre pelo P.N Desert de lhes Palmes e passa pela Ermita da Magdalena.
Desde a autopista AP-7,acede-se através da saída 46 (Castellón Norte-Benicàssim), e se contínua em direcção Benicàssim.
Desde Benicàssim, pode-se aceder ao lugar pelo outro lado da mesma estrada (CV-147) que sai desde o povo.
Também se acede ao Lugar Natural desde Borriol, A Pobla Tornesa ou Cabanes pela estrada CV-10 que enlaça com a estrada CV-148 à altura de Cabanes, neste caso a estrada é um caminho rural e ainda que está asfaltado é muito estreito.
1. O Bartolo

Esta rota permite-nos ter uma visão geral das montanhas do Desert de lhes Palmes, efectuando a ascensión à cume mais alta do parque natural, a cume do Bartolo, de 729 mde altitude.
O começo de rota está na parte trasera do edifício do Centro de Informação, desde aqui sai uma senda que vai ascendendo pouco a pouco. Decorre entre um denso e variado matorral no que observaremos diferentes espécies, jaras (Cistus monspeliensis, C. albidus, C. salvifolius), madroños (Arbutus unedo), lentiscos (Pistacea lentiscus), enebros (Juniperus oxycedrus), romeros (Rosmarinus officinalis),etc. Em uns minutos encontramos um cruze, seguimos direcção à Pobla Tornesa. A senda desemboca em uma pista de terra. Neste ponto, giramos à direita, podemos observar em frente a nós a imponente Mola do Morico (694 m.). Seguimos caminhando pela pista e a uns 300 m encontramos a font da Mola, que habitualmente não tem água. Um pouco mais adiante tomamos a pista que gira à direita seguindo a indicação do Bartolo.
Desde este ponto observamos a Plana, a Serra d'Espadà, o porto de Castelló. Fixemos-nos nas diferentes coloraciones que apresentam as rochas, se diferenciando as cinzas da caliza, dos vermelhos do rodeno.
Continuando pela pista passaremos pelo lado do Mas de Huguet, típica moradia rural tradicional.
Encontramos-nos em um cruze. Os dois caminhos conduzir-nos-ão à mesma pista asfaltada. Para continuar para a cume temos de continuar o asfalto para a esquerda. Também temos a possibilidade, nesse ponto, de começar o descenso, se giramos para a direita e seguimos as indicações.
Se optamos por seguir para a cume, ascenderemos durante 1500 m, aproximadamente, deixaremos a Cruz do Bartolo à esquerda e chegaremos ao olhador.
Desde aqui podemos divisar as duas vertentes do espaço natural: a Plana e as praias mas também as montanhas do Maestrat, o Pla de l'Arc e todo o interior castellonense, os povos de Cabanes, A Pobla Tornesa, Vall d'Alva, etc.
Ao este Lhes Agulles de Santa Àgueda; ao nordeste o Parque Natural do Prat de Cabanes-Torreblanca; ao sudoeste o Parque Natural da Serra de Espadán e ao noroeste o bico de Penyagolosa. Os dias mais claros vemos no horizonte, a bela silhueta das Ilhas Columbretes e o Cabo de Sant Antoni, no Parque Natural do Montgó.
Se seguimos uns trezentos metros pela pista, chegaremos no ponto mais alto do percurso e de todo o parque natural, 729 m. No bico, entre as antenas, podemos encontrar a ermita de San Miguel.
Durante este passeio podemos observar algumas aves como cernícalos, corvo, abubillas e golondrinas, e dependendo da época do ano, podemos desfrutar de uma grande variedade de borboletas e outros insectos.
Com sorte, poderemos observar nas alturas, vigilante, a ave guardião destas terras, a águia perdicera (Hieraetus fasciatus), considerada como "vulnerável" no Catálogo de Espécies Protegidas.
O descenso efectua-se pela estrada, deixaremos a nossa direita a pista pela que anteriormente habiamos acedido ao asfalto. Continuaremos por um pronunciado descenso, até chegar a uma indicação que desviar-nos-á a uma senda, que surge a nossa direita. Nesta senda encontramos uma bicha de pino rodeno (Pinus pinaster), de folhas e piñas muito maiores que as do pino carrasco, que nos indica que as características do solo têm mudado: voltamos a estar em zona de arenisca vermelha.
Continuamos nosso caminho até chegar às ruínas de uma muralha que durante ano tem estado guardando as terras dos carmelitas. Desde este ponto observamos, mais abaixo, a
Porteria Vella, lugar por onde se acedia ao monasterio e onde ainda hoje se conserva a ermita do Carmen e os restos de um antro (lugar de oração). Também é um bom lugar para admirar o monasterio dos Carmelitas, que foi construído após que umas fortes chuvas convertessem em ruínas o monasterio velho.
Desde aqui seguiremos até o Centro de Informação, ponto final deste itinerario.
2. As Cristas

A rota começa no Centro de Informação, em uma pequena senda que se encontra na parte trasera do edifício. A vegetación que nos acompanha é tipicamente mediterránea: estepas (Cistus albidus, Cistus monspeliensis), romero (Rosmarinus officinalis), palmito (Chamaerops humilis). Em seguida encontramos-nos um sinal que nos indica que devemos continuar nosso caminho à esquerda, direcção a Pobla Tornesa, até chegar à pista. Nesta zona de parque natural podem-se apreciar as zonas abancaladas que em seu momento serviam como zona de cultivo aos camponeses do lugar, também se observam algumas herdades isoladas que agora se encontram deshabitadas. Seguimos nosso caminho passando pela font da Mola, deixando uma pista de terra à direita a qual também levar-nos-ia ao Bartolo. Uma vez chegados ao Coll da Mola podemos observar o litoral de Benicàssim e o Grao de Castelló vistas que em dias claros aumentam sua beleza. Já no collado, na mesma curva da pista, continuaremos por um caminho que sai à direita, iniciando assim uma forte ascensión para o Cantal Gros (698.7m de altitude), uma vez acima podemos tomar um merecido respiro. Entre rochas soltas de rodeno acompanham-nos diferentes espécies arbustivas como jaras, brezos, palmitos... Durante todo o trajecto observamos instâncias adulto de pino rodeno (Pinus pinaster) testemunha mudos que sobreviveram aos lumes que arrasaram parte da vegetación desta serra.
Percebem-se diferentes espécies de líquenes, bons indicadores da excelente qualidade do ar que no parque natural se respira.
Como o caminho nos vai levando pelas partes mais elevadas da montanha é fácil divisar durante o itinerario os municípios que envolvem o parque natural: ao oeste A Pobla Tornesa e Borriol, e ao norte Cabanes. À medida que aproximamos-nos à monumental Cruz do Bartolo , a vegetación deixa-nos entrever Benicàssim e o mar Mediterráneo, e em dias em que as nuvens no-lo permitam poderemos observar as Ilhas Columbretes (Reserva Natural).
Chegamos à cruz do Bartolo com seus imponentes 18 metro de altura, enclavada em um dos pontos mais elevados do espaço natural.
Se seguimos uns trezentos metros pela pista, chegaremos no ponto mais alto do percurso e de todo o parque, 729 m. No bico, entre as antenas, podemos encontrar a ermita de San Miguel.
Durante o percurso poderemos observar diferentes espécies de aves como cernícalos (Falco tinnunculus), corvo (Corbus corax), abubillas (Upupa epops) e golondrinas (Hirundo rustica).
O descenso efectua-se pela estrada, deixaremos a nossa direita uma pista e continuaremos descenciendo pelo asfalto, até chegar a uma indicação amarela que desviar-nos-á a uma senda, que surge a nossa direita.
Seguiremos as indicações dos sinais de cor amarelo que nos vão levar até as ruínas da “Porteria Vella”, podemos nos acercar à o olhador para contemplar a paisagem. Continuamos pelo caminho até chegar ao Centro de Informação, ponto final deste percurso.
3. Lhes Santes

O itinerario conduz-nos desde o Centro de Informação à ermita de Lhes Santes (Cabanes) passando pelo emblemático Bartolo. A senda que parte desde por trás do Centro de Informação decorre entre um denso matorral no que abundam as jaras (Cistus monspeliensis, C. albidus, C. salvifolius). A poucos metros giraremos à direita. Seguiremos ao caminho para A Porteria Vella, dantes de chegar à muralha, torceremos à esquerda. Um caminho de degraus leva-nos a um caminho de terra; continuaremos pela esquerda, até chegar a uma pista de terra e seguiremos o caminho pela direita desde onde vemos a estrada asfaltada que nos conduz à cume do Bartolo.
Desde aqui domina-se o Maestrazgo ao NÃO, a Serra de Espadán ao SO e as Ilhas Columbretes ao NE. Subiremos até uma explanada que há embaixo das antenas, desde onde parte uma pista a mão esquerda. Começa então um forte descenso por uma pista rodeada de arbustos entre os que cabe destacar os enebros (Juniperus oxycedrus), diferentes espécies de jaras (Cistus albidus, Cistus monspeliensis...), palmitos (Chamaerops humilis), etc. e onde não é difícil observar diferentes aves florestais.
A poucos metros do descenso a pista se bifurca e ainda que ambos ramales conduzem ao mesmo lugar, recomendamos o da esquerda já que discurre entre um denso pinar de pino rodeno (Pinus pinaster) com abundância de madroños (Arbutus unedo), brezos (Erica multiflora e Erica arborea), madreselva (Lonicera implexa), etc. É este um lugar apropriado para observar aves tais como os pitos reais (Picus viridis), petirrojos (Erithacus rubecula), pombo torcaces (Columbus palumbus), e quiçá algum gavilán (Accipiter nisus) ou algum azor (Accipiter gentilis), todas elas espécies florestais.
Esta pista desce primeiro até o fundo do barranco para depois ascender suavemente até chegar a uma balsa que serve de abrevadero. Iremos para a esquerda pela pista que segue a curva de nível 650 m de altitude. Cedo veremos a nossa direita uns impressionantes riscos calcáreos em cuja cume ainda se adivinham resto de um povoado árabe. O caminho leva-nos em direcção noroeste até chegar a dejareuna curva à esquerda onde começa o descenso a Lhes Santes. A pista discurre entre arbustos e pedra até penetrar em um pinar jovem. O pinar vai ganhando em densidade, em variedade de espécies e em tamanho, até chegar ao mais profundo do barranco onde encontraremos a ermita de Lhes Santes.
Continuaremos o caminho pela parte posterior da ermita. Uma pequena subida acerca-nos a um plano desde onde podemos desfrutar do extenso pinar adulto que o outro lado do barranco nos mostra (Pinus pinaster). Cedo veremos como a nossa direita a vegetación é substituída por huertos cultivados de almendros e algarrobos principalmente.
A pista continua salpicada por encinas e pinos adulto. Cedo chegaremos a uma das zonas geológicas mais interessantes, com afloramientos de pizarras do paleozoico com mais de 230 milhão de anos. Chegaremos a um collado onde tomaremos uma senda à esquerda e entre jaras nos adentraremos no pinar, a poucos metros veremos um caminho à direita que nos vai conduzir à cume do Bartolo. A ascensión é bastante dura já que em poucos metros subimos um desnivel de 400 m aprox. a 700 m aprox. mas resulta muito agradável de caminhar devido a sua variedade vegetal. À medida que vamos subindo podemos desfrutar das maravilhosas vistas que a montanha nos oferece: A Pobla Tornesa ao NÃO, A Marmudella ao norte.
Uma vez chegamos à cota mais elevada seguiremos a estrada asfaltada para descer até o caminho de terra. A poucos metros tomaremos uma bifurcación a mão esquerda, desde onde podemos divisar a Plana de Castellón e o Porto do Grao. Seguimos o caminho de terra até encontrar à izquierd a um sinal amarelo desde onde sai um caminho de pendente muito acusada que conduzir-nos-á à muralha da Porteria Vella. Uma vez nas ruínas da ermita, continuaremos o caminho para o Centro de Informação.
4. A pobla Tornesa

Este passeio começa no Centro de Informação em uma pequena senda que se encontra na parte trasera do edifício. A vegetación que nos vai acompanhando se encontra em processo de regeneração devido aos últimos incêndios (1985-1992): lentiscos (Pistacea lentiscus), madroños (Arbutus unedo), romero (Rosmarinus officinalis), coscoja (Quercus coccifera). Em seguida encontramos-nos um sinal que nos indica que devemos continuar nosso caminho à esquerda, desde aqui podemos observar ao este o Castillo de Montornés do século X, ao norte A Porteria Vella com resto de muralha que em seu momento fechava as terras Carmelitas, e ao SE o Grao de Castellón. O caminho vai-nos mostrando os diferentes tipos de solos que predominan no Espaço Natural, rodenos (areniscas vermelhas) e calizas (rocha calcáreas). Os algarrobos (Ceratonia siliqua) e as zonas abancaladas refletem que em algum tempo foram zonas cultivadas. Chegamos a uma pista pela qual seguiremos à direita até chegar ao Coll da Mola (537 m).
Se continuamos nosso caminho pela mesma senda, a paisagem vai alterando para medida que vamos avançando, avançando,predominando os pinos (Pinus halepensis,Pinus pinaster). Desde aqui já podemos observar A Pobla Tornesa ao oeste, o Bartolo ao NE e em dias claros olhando para o NÃO o maciço do Penyagolosa.
À medida que vamos descendo, a vegetación resulta bem mais variada. Os barrancos são muito húmidos e dão lugar a diferentes espécies mediterráneas como a madreselva (Lonicera implexa), hera (Hedera helix), encinas (Quercus ilex), brezos (Erica multiflora, Erica arborea), roble (Quercus faginea), pinos adulto que nos mostram que esta cara do Lugar não tem sofrido incêndio aproximadamente desde faz 30 ano. Esta variedade vegetal constitui um hábitat idóneo para a avifauna, podendo-se observar diferentes aves e mamíferos como a currruca cabecinegra (Sylvia melanocephala), arrendajo (Garrulus glandarius), coelho (Oryctolagus cuniculus) e o zorro (Vulpes vulpes).
Ao final da pista encontramos-nos afloramientos de pizarras (paleozoico 230 milhão de anos de antigüedad). Uma vez terminada a pista giramos à direita e a poucos metros encontraremos um túnel à esquerda que nos conduz ao mesmo povo.
Passeando por suas ruas podemos visitar a igreja do século XVIII, o Palácio do Varão, o Forno, as diferentes pousadas (o antigo que data do século XV e a Pousada nova que é actualmente a Caixa Rural), a Casa da Vila, etc.
A volta efectuá-la-emos pelo mesmo caminho pelo que temos vindo.
5. Castillo de Miravet

Começa nosso itinerario na Font do Perelló. Para chegar à fonte devemos baixar pelo barranco de Miravet e a 4 km encontramos um desvio que nos leva à fonte: ali há uma chopera onde deixaremos nosso veículo. O caminho inicia-se pela pista de terra da direita, desde onde podemos observar alguma herdade com huertos de almendros e oliveira. Algumas instâncias de encinas (Quercus ilex), lentiscos (Pistacea lentiscus), zarzaparrilla (Smilax aspera), madreselva (Lonicera implexa), são mostra da humidade desta zona.
A seguir um sinal à direita indica-nos o caminho aos Madroños; nós seguimos à esquerda. A presença de água faz que possamos observar impressões de diferentes mamíferos: comadreja (Mustela nivalis), jabalí (Seus scrofa), jineta (Genetta genetta), rato de campo (Apodemus sylvaticus), musaraña (Crocidura russula) etc. Cabe destacar a presença do palmito ou margalló (Chamaerops humilis), planta emblemática do espaço natural já que dá-lhe o nome ao Desert de lhes Palmes. Seguimos ascendendo pela pista até que nos encontramos com zona de cultivo abandonadas, onde volta a ter presença de algarrobos (Ceratonia siliqua), oliveira (Olea europaea), higueras (Ficus carica), servales (Sorbus domestica) e almendros (Prunus dulcis).
Podemos observar enquanto vamos ascendendo a Sufera e as antenas do Monte Bartolo ao oeste. A poucos metros encontramos-nos uma bifurcación, a pista pela qual vimos segue à direita, mas nosso caminho continua à esquerda em direcção NE. Deixamos à direita uma herdade semiabandonada com cultivo de almendros; nós seguimos por uma senda que em seguida veremos. O caminho resulta muito agradável entre palmitos, brezos, enebros, pino carrasco e lentiscos, e desde aqui pode-se observar ao NÃO o polígono industrial de Cabanes. Passamos por um huerto de algarrobos e se giramos a vista ao SO observam-nos Lhes Agulles de Santa Àgueda, a Sufera e o Bartolo.
O caminho vai-se fazendo estreito até situar-nos a 306 m de altitude. Desde aqui há vistas espectaculares do Prat de Cabanes-Torreblanca, da Serra d'Irta em direcção NE e enfrente nosso já podemos divisar o castelo de Miravet. O solo que agora calcamos tem mudado, para passar a ser de caliza maioritariamente. Vamos descendo até chegar às ruínas do castelo do Miravet situado sobre um montículo rocoso pertencente ao termo municipal de Cabanes (2500 h. aprox.). Fortaleza de origem muçulmano que provavelmente foi um monasterio de monjesguerreros muçulmanos consagrados à guerra santo. No ano 1091 foi conquistado e habitado pelo Cid Campeador. Nos arredores das ruínas encontramos resquicios do que antigamente foi um povoado que desapareceu no século XVI.
6. As Fontes do Desert

Para este itinerario deixaremos o veículo no olhador de Sant Josep, para partir para a ermita e a Font de Sant Josep. É esta fonte um lugar de parada "obrigatória" para refrescarse, conduz-nos a uma zona abancalada com água de manancial natural. Tomaremos um caminho que sai à esquerda.
A poucos metros encontramos uma ermita, a de Montserrat, uma das tantas ermitas que povoam a área dos Frailes Carmelitas. Veremos um pino com duas ramificações e um sinal que nos indica que devemos seguir pela esquerda. Passamos por uma zona de cultivo de almendros agora já abandonados, e a poucos metros desfrutamos de uma recuperada e variada vegetación: encinas (Quercus ilex), estepa borrera (Cistus salvifolius), coscoja (Quercus coccifera), lavanda (Lavandula stoechas), madreselva (Lonicera implexa).
Seguindo o caminho chegamos a um plano povoado de enebros (Juniperus oxycedrus), onde um sinal à direita nos indica a Font Talhada: nós seguimos recto até o Pla de Muletes. Neste ponto tomaremos uma pista que sai à esquerda, e a poucos metros se bifurca, e continuamos nosso caminho pela pista da direita. Descendo pelo caminho encontramos o Palomar Barreira; esta iniciativa pretende ajudar a evitar os danos que as rapaces possam ocasionar à colombicultura dos povos próximos ao Lugar Natural. Baixamos toda a pista até encontrar com um sinal na parte esquerda do caminho, a qual tomaremos para chegar à Font de Roc. É o manancial mais puro e em melhor estado de conservação de todo o espaço natural. Após desfrutar de suas maravilhosas águas continuaremos nosso percurso por uma pequena senda que nos leva ao caminho asfaltado do barranco de Miravet.
Tomaremos a pista da direita e a 600 m encontramos a Font Talhada. A vegetación que acompanha a esta fonte nos indica a humidade deste meio: chopos (Populus nigra) e olmos (Ulmus minor). Desde esta fonte podemos deleitar com a beleza das Agulles de Santa Àgueda, acidente geológico que destaca por seu coloración rojiza própria do rodeno, e por albergar em suas saias a única população de alcornoque (Quercus suber) neste espaço.
Encontraremos uns contêiners e um sinal que nos indica a volta à Font de Sant Josep. Seguimos a senda até uma pista asfaltada que cruzamos para retomar o caminho. São variados os arbustos que há na ladera: jaras, brezos, coscojas... que nos vão conduzir até a bifurcación que anteriormente temos visto, nos encontrando um sinal de madeira que nos indica que devemos continuar pela direita para chegar à Font de Sant Josep.
7. Benicàssim - Font Tallà

Este itinerario inicia-se em Benicàssim, caminhando pela estrada CV-147 que nos leva ao Lugar Natural Desert de lhes Palmes. Depois de cruzar a ponte da autopista, à direita há um caminho que seguiremos até encontrar um sinal onde giraremos à esquerda.
O solo que predomina nesta zona é claramente silíceo ou comummente conhecido como arenisca vermelha. À medida que acercamos-nos ao barranco de Miravet a vegetación resulta mais abundante e aparecem os pinos (Pinus pinaster), madroños (Arbutus unedo), madreselva (Lonicera implexa), enebro (Juniperus oxycedrus), que indicam a humidade desta zona.
A senda termina na estrada que discurre pelo barranco de Miravet, onde encontramos pino carrasco (Pinus halepensis).
Seguimos o caminho asfaltado até chegar à Font Talhada, situada à esquerda do caminho, desde onde podemos observar lhes Agulles de Santa Águeda em toda sua plenitude. As saias desta corrente montanhosa vêem-se acompanhadas de fantásticos alcornoques.
Também podemos observar, no meio da ladera, uma pequena casita de monte que servia como almacén ou refúgio dos camponeses da zona. Nos arredores de dita casita encontram-se resquicios de um antigo soto de carbonera, antigo lugar onde se elaborava mediante um processo de queima o carvão que se utilizava na comarca.
8. Ermita de Lhes Santes

Começa este passeio na Ermita de lhes Santes. Este santuário está enclavado no barranco do mesmo nome, no termo municipal de Cabanes. Na actualidade, a ermita conta com uma zona recreativa e uma fonte de frescas águas muito apreciadas pelos lugareños.
Partiremos desde a parte posterior da ermita pela pista que discurre para o sudoeste. Esta pista serve durante um bom trecho como fronteira do Lugar Natural: aqueles terrenos que veremos a nossa esquerda estarão enclavados na zona protegida.
O caminho começa com uma suave subida entre pinos e abundante matorral. Brezos, lentiscos, madroños e palmitos fazem deste pinar uma sorte de selva impenetrável em muitos trechos. Cedo veremos como a nossa direita a vegetación vai sendo substituída por bancales cultivados de almendros e algarrobos principalmente. A nossa esquerda o barranco faz-se mais profundo e entre o espesso pinar de pino rodeno aparecem grandes matas de helechos, numerosas enredaderas como as madreselvas e a zarzaparrilla etc. A pista contínua salpicada por numerosas encinas, mudos testemunha do que em outros tempos foram estes pinares.
Cedo chegaremos a uma das zonas geológicamente mais interessantes de todo o Lugar. A pista decorre sobre um afloramiento de pizarras, as rochas mais antigas que podemos observar sobre as que se assenta o território valenciano, onde não é fácil encontrar estes tipos de formações. Trata-se de pizarras do paleozoico, com mais de 230 milhão de anos de antigüedad. A nossa direita podemos observar uns grandes penhascos calcáreos, a Marmudella.
Chegaremos a um dos pontos mais altos de nosso itinerario, a 400 m. s. n. m. É bom momento para admirar as cimeiras do Bartolo, as verdes umbrías da Pobla e as llamativas formação rocosas onde o rodeno tiñe de vermelho a paisagem.
Giramos à esquerda por uma senda e entre jarales vamos-nos adentrando no espesso pinar. A nossa direita podemos divisar o Barranc da Porquereta e ao fundo, A Pobla Tornesa.
Sobre o vermelho solo seguimos nosso itinerario, deixando à direita uma escarpada mas bela senda que conduzir-nos-ia ao Bartolo. Vamos-nos adentrando entre uma densa vegetación onde podemos sentir a frescura do ambiente. A presença de madreselvas, hera e
Neste ponto podemos observar as diferentes montanhas. Para o oeste, na lonjura, alça-se o Penyagolosa (1.813 m.). E em frente a nós, o Barranco de Lhes Santes nos oferece a visão de um bosque em um bom estado de conservação.
São numerosos os animais que habitam estas terras: jinetas, garduñas, zorros, jabalíes, etc. Prova disso são as marcas que encontrar-nos-emos em todo o percurso.
É este trecho um lugar privilegiado por encontrar-se nele muitos tipos diferentes de jaras, destacando por seu rareza a jara macho.
Depois de seguir pela senda em um trecho plano e depois descendente, chegamos à pista, que vem desde o Bartolo, onde giramos à esquerda. A pista discurre entre um pinar que vai ganhando em densidade, em variedade de espécies e em tamanho. Nos barrancos mais umbríos, existem instâncias de lentiscos e madroños que chegam a superar os 5 metro de altura.
Seguindo a pista, chegaremos ao mais profundo do barranco onde voltaremos à Ermita de Lhes Santes, ponto de início de nosso percurso. Atenção aos dois enormes robles em frente à ermita, na outra orla do barranco.
Olá. Este livro é muito útil para localizar a maioria de fontes naturais, tanto da serra do Desert de lhes Palmes, como de toda a comarca da Plana Alta, e fazer interessantes excursiones no meio onde se encontram:
https://www.amazon.es/fonts-plana-alta-visites-excursions/dp/8491601740/ref=sr_1_1?ie=utf8&qid=1490971281&sr=8-1&keywords=fonts+de+a+plana