A Alta Via 2 encontra-se nos altos Dolomitas, e começa em população de Bressanone e acaba em Feltre.

Demora-se umas 10 jornada em completá-la com mas de 150 km e um desnivel acumulado total a mais de 20.000 metro. Os Dolomitas estão cruzados por diferentes Altas Vias, o número 2 é uma das mais populares por sua dificuldade e beleza. As Altas Vias são o equivalente aos GR em Espanha.
Os Dolomitas são uma corrente montanhosa de Itália que pertence pelo 80% à província de Belluno. Os Dolomitas foram declarados como Património da Humanidade pela UNESCO no ano 2009, abarcando uma zona de protecção de 135.910,9370 tem e uma zona de respeito de 98.511,9340 tem.
A região dos Dolomitas, que faz parte dos Alpes Orientais, se estende sobre uma vasta zona que vai desde o Val Sugana a Val Pusteria e desde o vale do Adige ao Vale do Piave; ocupa o território de três províncias (Trento, Bolzano e Belluno) a cavalo entre o Trentino-Alto Adigio e o Véneto.
Os Dolomitas são muito diferentes do resto dos Alpes; seu aspecto está caracterizado por amplísimos vales cobertos de bosques e prado desde os que se alçam, se recortando verticalmente por centena de metros, os numerosos e isolados maciços montanhosos. Estes últimos estão formados em sua maior parte por uma rocha caliza de origem marinho telefonema dolomía.
Nesta região o idioma mais falado é o idioma ladino, uma língua retorromance que se desenvolveu devido ao isolamento dos vales montanhosos, ainda que também se fala italiano e há uma minoria alemão.
O ponto de início deste treck situa-se na estação superior do telecabina de San Andrea, denominado Valcroce.
San Andrea está situado no município de Bresanone que se situa a poucos quilómetros da turística cidade de Bolzano. A melhor maneira de chegar a Bolzano é via Milão mediante qualquer da multidão de comboios que unem estes dois pontos.
Pode-se passar a noite em Bolzano, Bresanone ou inclusive San Andrea dantes de começar esta rota. Qualquer das três cidades apresenta uma boa oferta de alojamentos. Por suposto muito mas ampla em Bolzano.
Até Bresanone podemos chegar em comboio. Desde aqui há que tomar um autocarro que levar-nos-á em uns 20 minuto ao telecabina. Estes autocarros saem da mesma estação de comboio de Bresanone. Quando o fizemos nós, em 2011, o autocarro era o 321 e a frequência de passagem era de um a cada hora (concretamente às e 20 da cada hora, dado de 2011).
Agosto 2011 | ||||||
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Itália | 10 | 160 Km. | 9251 m. | 11337 m. | Alta | ![]() |
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1. Valcroce - Refúgio de Génova
























Saímos da estação de Valcroce situada a 2026m de altitude e tomamos o caminho que sai justo à esquerda numerado como Rota 7 em direcção ao Refúgio de Plose.
Se desejamo-lo podemos evitar a subida ao Refúgio Plose se à saída do telecabina tomamos o caminho de nossa direita marcado como rota 7, que posteriormente converter-se-á na rota 7A e que finalmente enlaçará com a Alta Via 2.
O caminho decorre pelas pistas de esqui até atingir a cota 2448 metro na que se encontra o Refúgio Plose (2,4km e 1h) na base do Monte Telégrafo (2486m).
Desde aqui tomaremos a Rota 4 que já não abandonaremos até o final da etapa. No primeiro trecho a rota desce por um caminho que desce entre pista de esqui para finalmente adentrarse em um bosque. Esta primeira parte finaliza na estrada do Prato dei Campi (8,5km, 2:30h, 1855m) onde encontramos alguns restaurantes com os platos típicos da zona.
Tomamos a estrada direcção nordeste, em sentido crescente, durante pouco menos de 30 minuto até encontrar um desvio a nossa direita marcado como Alta Via 2 (10km, 3h, 1860m).
Este caminho começa llaneando toda a saia da montanha passando por vários riachuelos. Finalmente o caminho começa a ascender fortemente até a Forcella de Pütia (13,5km, 4:20h, 2357m).
A partir deste ponto o caminho gira para a direita e vai llaneando até atingir o Refúgio de Génova a 2297m, situado no Passo dei Poma, depois de uma meia hora de caminata (16km, 5h, 2340h).
Refúgio Génova:
http://www.schlueterhuette.com/de/index.html
info@schlueterhuette.com
Telf: 0472 840 389 / 0472 840 132
2. Refúgio Génova - Passo Gardena
























Saímos do Refúgio Génova seguindo as marcas do GR 3 que ascende suavemente até chegar a Crista do Subuccio (1km, 20min, 2421m), desde onde podemos ver o caminho que seguiremos as próximas horas até atingir a Forcella da Roa, o primeiro desafio da etapa de hoje.
O caminho começa a descer suavemente até chegar a uma pequena granja, a Malga Furcia (2,31km, 40min, 2293m). O caminho vai llaneando aproximando ao início da forte subida que levar-nos-á por um caminho serpenteante e muito duro à Forcella de Roa (7,200km, 2h, 2617m).
Neste ponto a Alta Via 2 oferece-nos duas opções: o caminho da esquerda dirige-se para uma via ferrata com verdadeiro grau de dificuldade (para o que será necessário material de ferrata) e o caminho que desce para Forcella Forces dês Sieles. Nós tomamos este segundo caminho que nos permite bordear a ferrata por um caminho muito mas singelo.
Em primeiro lugar descemos até a cota 2425m (8,5km, 2:20h). A partir deste ponto começamos a ganhar altura até a Forcella de Forces de Sieles (9km, 2:40h, 2505m). Seguimos ascendendo pelo GR 2 equipado com corrente mas sem dificuldade alguma até a cota 2600m (9km, 3h).
Desde este ponto avistamos um novo vale que bordearemos sem perder muita altura passando pelo Refúgio de Puez (13km, 3:45h, 2445m). Este refúgio é o ponto perfeito para repor forças e enfrentar a segunda parte da etapa. Desde o refúgio, em frente nosso, já podemos ver o passo pelo que abandonaremos o vale.
O caminho segue bordeando o final do vale até atingir a Forcella de Ciampei (15km, 4:20h, 2366m). A partir deste ponto vamos ascendendo para o Passo Crespeina (17km, 5h, 2428m). Ainda nos fica outro passo que atingir mas não reveste nenhuma dificuldade, é o Passo Cir (18kn, 5:20m, 2469).
Para chegar a nosso destino final devemos seguir o caminho que desce para o Passo Gardena onde encontraremos hotéis, loja e bar. Um bom lugar para acabar a etapa de hoje (20kn, 6h, 2121m).
Refúgio Frara:
http://www.rifugiofrara.it/en/estate.htm
info@rifugiofrara.it
Telf: 390471 795225
3. Passo Garneda - Passo Fedaia
























A Alta Via 2 contínua justo por trás do Refúgio Frara, no parking encontraremos as indicações do caminho 666 que é o que deveremos tomar e que também se dirige para a Ferrata Tridentina. Depois de uma primeira subida o caminho planea até encontrar uma grande pedrera que se adentra em uma imensa grieta por onde o caminho começa a subir por uma pendente muito pronunciada até chegar à parede rocosa que deveremos sortear com a ajuda de cabos e degraus metálicos. Ainda que trata-se de um caminho muito vertical não supõe nenhuma dificuldade.
Atingimos o final deste trecho depois de 3,100km e 1:20h de caminata, estamos na cota 2610m. Agora o caminho desce suavemente para chegar ao refugio F. Cavazza Ao Pisciadú (3,400km, 1:25h, 2.527m).
O caminho volta a ascender pela ladera da montanha onde encontramos de novo um passo equipado com corrente que superamos após 6km, 2:30h. Estamos na cota 2907m. Um imenso altiplano estende-se a nossa vista. O caminho atravessa-o até chegar ao Altiplano delle Meisulesa (6,850km, 2:45h, 2839m). Agora nos enfrentamos a um sobe baixa dantes de atingir o Refúgio de Boé, passando pela Artesass (7,200km, 3h, 2.902m).
O Refúgio de Boé encontra-se a 2873m, e tê-lo-emos atingido após 7,800km e 3:10h de marcha. Este ponto pode ser de utilidade para fazer um descanso e repor forças. A partir do refúgio tomaremos o caminho marcado como 627 que llaneando levar-nos-á até o refúgio Forcella Pordoi (10km, 3:45h, 2848m). Neste ponto podemos decidir entre enfrentar um forte descenso de 600 metro ou bem utilizar o teleférico que se encontra 100 metro mas acima.
Começamos o forte descenso por uma grande pedrera que baixa zigzagueando até o passo Pordoi (12,600km, 4:30h, 2.239m). Aqui encontraremos serviços de todo o tipo: bar, hotel, caixas automáticos, etc.
A Alta Via 2 segue pelo caminho 601 e volta a ganhar altura até o Refúgio Fredarola (14km, 5h, 2383m). Agora enfrentaremos um longo sobe baixa sem grandes desniveles mas que acabará com nossas pernas e que nos levasse ao Refúgio Viel Dal Pan (16km, 5:30h, 3.532m). O caminho contínua llaneando para de repente empreender o descenso de quase 400 metro e que levar-nos-á ao Passo Fedaia (20km, 6:45h, 2.053m).
Refúgio Castegloni:
http://www.rifugiomarmolada.it/
info@rifugiomarmolada.it
Telf: 390462 601681
4. Passo Fedaia - Refugio Contrin
























Sem dúvida alguma é a etapa reina deste treck na que atingiremos a cume das Dolomitas, Ponta Penia e onde o caminho oferecer-nos-á uma via ferrata, o passo pelo Glaciar da Marmolada e umas vistas inmejorables sobre esta zona das Dolomitas.
A Marmolada é a montanha mais alta dos Dolomitas. A montanha encontra-se ao redor de 100 km nordeste de Veneza, desde onde pode ver nos dias claros. Está formado por uma creta que vai de oeste a este. Para o sul rompe-se repentinamente em alcantilados abruptos, formando uma cara de rocha de vários quilómetros de longo. No cara norte há um glaciar comparativamente plano, o único grande glaciar nos Dolomitas (o Glaciar da Marmolada, Ghiacciaio della Marmolada).
A crista está composta por várias cimeiras, decreciendo em altitude de oeste a este: Ponta Penia (3.343 m), Ponta Rocca (3.309 m), Ponta Ombretta (3.230 m), Monte Serauta (3.069 m) e Pizzo Serauta (3.035 m). Um teleférico vai até a cimeira de Ponta Rocca. Durante a época de esqui está aberta a principal rota da Marmolada para os esquiadores e snowboards, fazendo possível baixar esquiando até o vale.
Paul Grohmann fez a primeira ascensión em 1864, pelo cara norte. Dantes da Primeira Guerra Mundial, a fronteira entre Itália e o Império austrohúngaro passava pela Marmolada, de maneira que fez parte da linha da frente durante esse conflito. Os soldados austriacos estavam acuartelados em profundos túneis escavados no cara norte do glaciar, e os soldados italianos estavam acuartelados nos precipícios rocosos do cara sul. Conforme os glaciares retrocedem, os restos dos soldados e seus pertences descobrem-se ocasionalmente.
Começamos esta etapa apanhando um curioso remonte mecânico que levar-nos-á desde o Passo Fedaia até o Refúgio Pian Dei Fiacconi situado a 2626 metro. Também podemos realizar esta primeira ascensión a pé seguindo o caminho 606 mas aconselhamos reservas as forças para a dura etapa de hoje.
Começamos a rota por uma zona de retrocesso do glaciar, onde podemos observar nas pedras as marcas da erosión produzida pelo gelo. O caminho começa descendo suavemente até a cota 2484 (1km, 30minuto).
Agora começa a ascensión pela morrena até atingir uma língua do glaciar onde segundo as condições do gelo deveremos usar crampones. Aos 2,550km o caminho conduz-nos a uma parede equipada com cabo e peldaños que levar-nos-á em uma curta grimpada à Forcella da Marmolada (3km, 1:30h, 2896m).
Aqui podemos decidir seguir o caminho 606 até o Refúgio de Contrin ou bem subir a Ponta Penia. a ascensión a este bico realiza-se por via ferrata com um grau de dificuldade elevado devido ao desnivel a cobrir, a verticalidad e o gelo que podemos encontrar em alguns passos.
Se finalmente decidimos-nos por atingir a cume, situar-nos-emos de novo no glaciar aos 4,500km, 3h e 3204 metro de altitude. Agora só nos fica seguir a traça e superar os 100 metro que nos faltam para atingir a cume (5km, 3:15h, 3309m). Desde aqui temos uma vista inmejorable e também contamos com um refúgio. O descenso até a Forcella realizá-lo-emos pelo mesmo caminho (6,300km, 5h, 2896m).
Uma vez na Forcella já avistamos o final da etapa de hoje, o refúgio Contrin mas dantes deveremos salvar um forte descenso de mas 800 metro com uma grande pendente através de uma grande pedrera e que se inicia com um curto trecho de grampos e cabo.
Chegaremos ao refúgio situado na cota 2016 metro depois de 16km de marcha e 6:30h.
Refúgio Contrin:
http://www.rifugiocontrin.it/
Info@rifugiocontrin.it
Telf: 39 0462 601101 / 392 9480794
5. Refúgio Contrin - Passo dei Vales
























Saímos do Refúgio Contrin pelo caminho 607 em direcção ao Passo de lhe Cirelle. O caminho passa junto à Malga Contrin e se adentra no bosque e zona de pastos. À medida que ascendemos a vegetación desaparece para dar passo a uma zona mas árida na que encontramos alguns neveros. A pendente aumenta no último trecho dantes de chegar ao collado o qual atingimos depois de 2,600km de caminata (1:45h, 2683m).
Desde aqui vemos nosso próximo destino, o Refúgio Fucciade, e o caminho que deveremos seguir: um contínuo zig zag com uma fuertísima pendente através de uma imensa pedrera. Os mais atrevidos podem tentar encurtar o descenso sem seguir o caminho.
À medida que descemos a pedrera deixa passo a uns pastos que precedem a chegada ao Refúgio Fucciade (6km, 3h, 1982m). Este refúgio é um lugar muito agradável mas também muito frequentado por sua proximidade ao Passo dei San Pellegrino.
O caminho converte-se em uma pista não asfaltada que atravessa uma zona de pequenos chalets de madeira. Devemos seguir esta pista que desce muito suavemente até chegar à estrada no Passo dei San Pellegrino.
Aqui temos duas opções. A primeira é seguir o caminho 658 que ascende 300 metro para depois baixar outros 300 metro até o Passo dei Vales. A segunda opção passa por apanhar o funivia que levar-nos-á até o Col Margherita desde onde teremos umas expendidas vistas e depois descer 500 metro até o final da etapa.
Escolhemos esta segunda opção. Chegaremos ao Funivia Seilbahn Col Margharite (10km, 4h, 1871m) e ascendemos até o collado situado a 2513m. Desde aqui só nos fica continuar por uma agradável pista que desce suavemente por prado até atingir o Passo dei Vales (15km, 5h, 2013m).
Passo dei Vales:
http://www.passovalles.com/it/dovesiamo.php
Telf: 39 0437 599136 / 39 0437 599460
6. Passo dei Vales - Refugio Pedrotti
























A sexta etapa é uma das etapas mas duras da Alta Via 2: o desnivel a salvar, os quilómetros e alguns passos difíceis equipados com corrente fazem desta uma das jornadas mas dura deste trek.
Saímos do Passo dei Vales pelo caminho 751 que começa a ganhar altura rapidamente até chegar à Forcella de Venegia (1km, 30min, 2212m). Desde aqui o caminho começa um duro sobe e baixo mudando continuamente de vertente até chegar ao Passo dei Venegiota (3,100km, 1:15m, 2363m).
Agora descemos uns 100 metro e passamos por vários trechos equipados com corrente. Volta à ascensión, ganhamos altura rapidamente por uma zona rocosa de grande pendente até chegar finalmente ao Refúgio de Mulaz (7km, 2:45h, 2560m). Este é um bom momento par descansar e repor forças dantes de iniciar a forte subida ao Passo de Farangole, a altura máxima que deveremos atingir hoje.
A partir do refúgio tomamos o caminho 703 que enfrenta uma série de ziguezagues de forte pendente e uma pedrera que dificulta o avanço. Os últimos metros para atingir o passo realizam-se através de uma via ferrata que não precisa material. Chegamos finalmente ao Passo dei Farangole depois de 9,200km de caminata (3:30h, 2814m).
Deixamos o passo da mesma maneira que o atingimos, através de um passo equipado com cabo e grampo. Quando cheguemos ao final desta ferrata devemos girar para a esquerda, deixando um desvio a nossa direita, descendo por uma grande pedrera.
Ao final desta pedrera o caminho gira à direita convertendo-se em um estreito caminho que discurre pela ladera de uma montanha ganhando e perdendo altura continuamente e passando por várias zonas equipadas, alguma delas um tanto perigosas. Este trecho é um caminho muito aéreo e que devemos enfrentar com muita precaução.
Finalmente chegamos ao Pian de Cantoni, uma grande explanada que nos recorda a um grande cauce de um rio seco (15,500km, 5:30h, 2285m).
Só nos fica enfrentar a última subida até o refúgio. O caminho se desdibuja e devemos estar pendentes das marcas para orientar-nos nesta grande zona de rochas. Chegamos ao Refúgio Pedrotti situado a 2578m depois de 17km e 6:15h.
Refúgio Rosseta Pedrotti:
http://www.rifugiorosetta.it/ita/kontakt.htm
info@rifugiorosetta.it
Telf: 39 0439 68308
7. Refúgio Pedrotti - Refúgio Treviso
























Ao iniciar esta etapa podemos escolher entre duas alternativas. A mais curta é apanhar o caminho numerado como 709 em direcção ao refúgio Treviso. A segunda opção um pouco mas longa mas mais interessante é apanhar o caminho 702 que passa pelo refúgio Pradidali. Esta segunda opção na Alta Via 2 oficial e a mais recomendada.
O caminho desce rapidamente com contínuas lazadas até chegar à cota 2200 depois de 2km e 45 minuto de marcha. Depois de uma centena de metros planeando o caminho, agora numerado como 715, começa a ascender para o Passo dei Bali. Para chegar ao passamos uma zona equipada que ajudar-nos-á a salvar uma zona muito aérea mas sem dificuldade. Chegamos finalmente ao Passo dei Bali (4,500km, 1:30h, 2443m) desde onde se divisa o Refúgio Pradidali ao que chegaremos após um curto descenso de pouco mas de 100 metro (6km, 1:50h, 2278m).
Momento de repor forças para enfrentar a dura subida ao Passo delle Lede. O caminho começa de por trás do refúgio marcado como 709. Pouco a pouco a pendente vai em aumento, o caminho passa a estar marcado como 711, e se inicia uma longa e dura grimapada de mas de 200 metro que levar-nos-á ao Passo delle Dele (7,500km, 3h, 2695m).
A partir aqui começa uma das baixadas mas longas deste trek e que levar-nos-á desde a cota 2700 até a cota 1500 em uns 3 quilómetro. O caminho desce rapidamente por uma pedrera até chegar a um refúgio livre, o Vibacco C. Minazio (9,200km, 3:45h, 2292m).
Seguimos descendo e pouco a pouco a vegetación começa a ganhar terreno até que chegamos a um bosque de coníferas. Seguiremos descendo até chegar ao rio que cruzaremos por uma ponte de madeira (10,500km, 5h, 1469m).
Só nos fica remontar uns 150 metro para chegar ao final da etapa, o Refúgio Treviso (12km, 5:15h, 1631m).
Refúgio Treviso:
http://www.caitreviso.it/rifugi/rifugio-treviso/pale-di-san-martino/index.htm
rifugiotreviso@caitreviso.it
Telf: 39 0439 62311
8. Refúgio Treviso - Passo Cereda
























A etapa 8 levar-nos-á do Refúgio Treviso ao Passo Cereda. É uma jornada curta de modo que podemos começar no dia deixando as mochilas no refúgio e subindo pela Via Ferrata do Canalone sempre que tenhamos o material adequado ao tratar de uma via muito vertical com passos muito expostos. Completar a ferrata levar-nos-á aproximadamente 1:30h.
Já de volta ao refúgio iniciamos a etapa de hoje pelo caminho 718, o mesmo que leva à via ferrata. O caminho ascende rapidamente dirigindo-se à Forcella d'Oltro (2km, 1:15h, 2279m). A partir deste ponto o caminho planea durante uns três quilómetros aproximadamente enquanto temos umas vistas esplendidas sobre o vale.
A partir do quilómetro 5 começa o descenso para o Passo Cereda: em pouco mais de um quilómetro baixaremos 750m até chegar a uma pista (7km, 3h, 1450k) e depois uma estrada que levar-nos-á até o final da etapa de hoje, o Passo Cereda (9km, 3:30h, 1361m).
Existe uma alternativa para chegar ao Passo Cereda sem necessidade de cruzar o Passo d'Oltro em caso de mau tempo ou se andamos faltos de força. Desde o Refúgio de Treviso descemos ao vale pelo caminho 707, passando pela Malga Canali e o Cant do Gal. Desde onde tomaremos um caminho que levar-nos-á praticamente em cota ao Passo Cereda depois de 3h de marcha.
Passo Cereda:
http://www.passocereda.com/dovesiamo.htm
info@passocereda.com
Telf: 39 0439 65118 / 39 0439 65030
9. Passo Cereda - Refugio de Bòz
























A nona etapa iniciamo-la em frente ao refúgio Passo Cereda. Justo cruzando a estrada toma-se uma estrada secundária que se adentra no bosque. Seguimos os indicadores da Alta Via, a estrada de passagem a uma pista florestal que vai planeando. Em uma curva da pista vemos um caminho com a indicação para Sagro, que devemos tomar (2km, 30min, 1396m). O caminho desemboca ao pouco em outra pista que tomamos para a direita. Aos poucos metros outro caminho sai para a direita marcado como 801 e com a indicação de caminho muito perigoso (3,500km, 55min, 1340m).
Começamos a ascender seguindo as marcas de GR através de um bosque. Pouco a pouco a vegetación dá passo a uma zona mais pedregosa. O caminho começa rapidamente passando vários passos equipados com corrente. Os últimos 300 metro de desnivel a pendente é muito pronunciada e o terreno está composto de pedras soltas e arenisca que dificultam em grande parte o avanço. A ascensão faz-se de maneira muito lenta e não é aconselhável em caso de mau tempo. Finalmente atingimos a Forcella Comedón (5km, 2:45h, 2067m).
A partir deste ponto iniciamos o descenso para nosso próximo objectivo o Vibacco Feltre - Walter Bodo, ao que chegamos depois de passar uma zona pedregosa de grande pendente (6km, 3:15h, 1930m).
A partir de aqui começa um sobe-baixa passando pelo Crot de Mul (6,500km, 1:30h, 1900m) até chegar ao Coll de Bechi (7,600km, 4:15h, 1960m), o último passo alto da jornada.
Desde aqui o caminho desce suavemente até a cota 1790 (9km, 4:45h) a partir de onde iniciamos a últimos ascensão da jornada passando por uma zona muito aérea equipada com cabo. Chegaremos ao Passo Mura (10,200Km, 5:15h, 1867m).
Desde este ponto descemos ao refúgio que se encontra a tão só 15 minuto depois de um curto descenso (11km, 5:30h, 1718m).
Refúgio Boz
mara.iagher@tin.it
Telf: 39 0439 302306 / 39 348 7248949
10. Refúgio de Boz - Croce d'Aune
























A última etapa da Alta Via 2 é um contínuo sobe baixa, uma jornada que recordar-nos-á nos dias que temos deixado atrás: passos aéreos, equipados, duras subidas, pedreras e inmejorables vistas.
Saímos do refúgio Boz pelo caminho 801, que não abandonaremos em toda a jornada. Inicia-se como um caminho sombrio que atravessa um bosque. Pouco a pouco e muito suavemente vamos ganhando altura para chegar ao Passo dei Finestra onde mudamos de vertente (1,800km, 35min; 1766m).
Agora o caminho se estreita e desce uns metros para voltar a ascender depois de passar uma zona muito aérea, com degraus talhados na rocha, precipício a ambos lado do caminho e uns ziguezagues muito pronunciados até que chegamos à cota 2040 junto ao bico Sasso dei Scarnia (4km, 1:40h). Se ainda dispões de forças suficientes, um caminho que sai à direita nos permite ascender à cimeira deste bico depois de um difícil caminho.
Nosso caminho começa a descer com a mesma decisão que ascendeu, até a cota 1865m à que chegamos após 2:15h e 5,400km de caminata. Aqui encontramos-nos um cruze de caminhos assinalado como Scarniòn.
Como não podia ser de outra maneira, voltamos a ganhar altura depois de uma longa e dura subida para superasse de novo os 2000 metro (7,500km, 3h, 2067m). Impressionantes vistas sobre o Circo do Diabo a um lado e os vales com pequenas populações ao outro.
Seguimos por um cómodo caminho que sem deixar a cota 2000 levar-nos-á ao Passo Pietena (10,500km, 3:50h, 2094m) desde onde divisamos o imponente Monte Pavione e o último collado a superasse desta etapa e de toda a Alta Via 2.
Seguimos um cómodo caminho que desce umas dezenas de metros para suavemente voltaria ganhar altura até o Passo Lhe Vette Grandi, onde se encontra o Refúgio do Piaz (13,300km, 4:30h, 1957m).
Desde o refúgio já se intuye a longa baixada que não fica até nosso destino final. Voltamos a tomar o caminho 801 em direcção Croce d'Aune que alterna trechos de caminho com uma antiga pista militar. Finalmente entramos em um bosque muito frondoso que nos levasse directamente ao pequeno núcleo de casas de Croce d'Aune (18km, 6h, 1050m).
Olá, somos um grupo de 4 amigo e queremos fazer esta rota. Alguém pode nos dizer o preço médio dos refúgios com média pensão. Muito obrigado
Olá onde posso conseguir um mapa onde este a alta via 2?
Boas tardes. Temos ideia de fazer esta rota em junho deste ano ( do 8 ao 20).
Sabeis se costuma ter neve nestas datas?
Obrigado
Olá,
Este verão temos pensado ir aos Dolomitas e gostaríamos de fazer uma alta via, estamos a duvidar entre a 1 e a 2. Em princípio motiva-nos mais fazer a 2 por todo o que temos lido… No entanto nos bloqueia pensar que a dificuldade técnica da mesma nos possa impidir acabar (temos experiência justa em passos equipados, nunca temos utilizado crampones,…)
Que recomendar-nos-íeis? Os passos expostos são muito complicados? Poder-se-iam evitar em caso de bloqueio mediante algum caminho alternativo?
Muito obrigado!
como no ano passado não pudemos fazer esta rota, estou a olhar o refúgio e preço e vejo que são muito caros o duplo que em españa, são como hotel creio, valem sobre 70 euro por pessoa em média pension se não estou equivocado, me podiais dizer se é este dinheiro ou vocês o fizeram de outra forma mas barato obrigado
olá,
Faz em uns dias tenho voltado da Alta Via 2.
Queria dar-vos as obrigado, já que vossa publicação, tem sido de grande ajuda. E devo dizer, que seguindo vossas etapas e indicação, tem sido perfeita. Uma maravilha de Trek.
Se em algum dia tenho mudado algo, tenho acabado me arrependendo.
Pouca coisa posso acrescentar.
Fantástica Rota.
Divertida
Intendencia e planejamento fácil
E comentar, que aluguei os grampones no rifugio Castiglioni de Passo Fedaia e os devolvi em Contrin. (em poucos anos já não se precisassem. O Glaciar está tocado de morte)
Se sobe-se a ponta Penia, obrigado equipa de ferradas.
E que as duas últimas etapa, quando já dás por vencida a travesía, se fazem duras e algo expostas, sobretudo com chuva (tive quase a cada dia).
Pois isso, felicidade pela publicação, que tem sido o único que tenho precisado para a travesía. Não tenho carregado nem mapa, nem guia. Os traks e cartografía digital no móvel e esta publicação em PDF.
Fantástico!
Bernardi, os passos equipados não são nada difíceis, não te assustes que não terás problema. De facto, seguramente passar-to-ás bastante bem.
Olá,
Nas fotografias que tenho podido ver há alguma ferrara que parece um pouco perigosa, caminho muito e tenho feito bastantees trekins, mas a verdade estou um pouco assustado.
Gostaria de fazê-lo do 11 ao 22 de setiembre. que te parece?
Parabéns pela informação.
Olá, não há nenhum passo complicado, alguns estão equipados. A ferrata do dia 4 (Passo Fedaia – Refúgio Contrin), a ascensión à Ponta Penia, é opcional.
Olá,
Piolet ou crampones para a Marmolada?
Passa por vias ferratas longas, ou são passos equipados?
Porque movo-me bem pela rocha e se não são muito direita ou verticais, igual com uma baga e um mosquetón vou passando.
Muito bom trabalho
Obrigado e saludos
Olá,
– Com crampones é suficiente.
– Mas bem são passos equipados, com alguma ferrata mas longa, como a da Marmolada.
– Leva-te um arnés e uma disipadora, não escatimes em segurança 😉
Saludos
olá me gustaria fazê-lo para agosto e o tema de reservar os refúgios como vai, os tens que reservar um a um ou há alguma central de refúgios como em pirineos ou bico onde as reservas o pacote inteiro obrigado
Olá, nós os reservamos de um em um… desconheço se existe outra maneira.
Olá
Ponho-me em contacto convosco porque queremos fazer a Alta via 2 em Julio, e temos dúvidas sobre a equipa a levar, as etapas complicadas as vamos saltar ( a que inclui a Marmolada e a de passo dei vales a ref Pedrotti), não temos experiência em vias ferratas.
Temos pensado levar um arnés com 2 fitas com costura e mosquetones por se precisamos assegurar em algum passo complicado, além de capacete; será suficiente ou devemos levar um disipador de energia?.
Agradecer-vos-ia que nos aconselhásseis, dada vossa experiência
Olá Asun, as vias ferratas da Alta via 2, tal e como se descrevem na rota, não são muito complicadas…. ainda assim, eu recomendo que te leves disipadora e mas se como me comentas não tendes muita experiência neste tipo de vias. Acho que a disipadora é imprescindible.
Olá, boas, sabes se pode-se acampar perto ou ao lado dos refúgios? E para comprar comida, passa por algum povo?
Obrigado
Olá Xavi, passam alguns povos ou posto de estrada onde se pode comprar comida, quanto à acampada, acho que alguns refúgios tinham zona de acampada mas terias que o confirmar directamente com o refúgio.
Olá, fazer no ano passado. Desde Feltre podes voltar em comboio ou em autocarro a Bressanone e ao inverso também. Ademais, desde os vales que passa tens escapes em autocarro para os povos e destes a Feltre ou ao inverso.
Olá,
Estava a pensar em fazer todo o percurso de ponta a ponta, e me perguntava se há transporte público que ligue os dois pontos ou alguma forma de ir de um ponto ao outro sem ser desfazendo o caminho.
Muito obrigado
Olá Javier, finalmente fale com meu amigo e diz-me que o lho baixa tudo de Twonav directamente. Boa viagem, saludos.
Olá Javier, na página de Twonav Compe GPS deveriam ter mapas dessa zona, um amigo descarrega-se os mapas em outro lado, mas não me lembro…jeje, depois lhe perguntou e to passo
Saludos
Obrigado Ismael. Tenho encontrado na página de twonav um plano que me cobre a zona na que nos vamos mover. Se averiguas algum outro lugar agradecer-te-ei a informação.
Saludos
Sabeis onde posso encontrar mapas da alta via 2 pára TwoNav ?
Muito obrigado, isso estamos a fazer!! Por enquanto há sorte!
Saludos.
Olá, queremos fazer a alta via 2 em julho, a dúvida que tenho é se reservar os refúgios dantes ou ir um pouco à aventura e ir seleccionando sobre a marcha, como o veis?, obrigado.
Olá Ismael, aconselho-te que reserves os refúgios com a maior antelación possível, na temporada de verão costumam estar bastante cheios, de modo que melhor se assegurar a reserva.
Um saúdo